Por: Mirian Ferreira
Já ouviu falar no café de Torrinha? Pois agora ele tem um motivo a mais pra ser saboreado com orgulho: ganhou o selo de Indicação Geográfica (IG), um reconhecimento que vai muito além de um simples certificado. E sim, esse selo muda tudo para produtores, consumidores e até para a cultura local.
Neste artigo, a gente te explica o que é um selo de procedência, por que ele é tão importante e o que esse reconhecimento significa na prática pro café especial que nasce lá no alto da serra paulista.
Imagina um café cultivado acima de 700 metros de altitude, em solo fértil e clima ameno, com história que remete à colonização europeia e tradição de mais de cem anos… É essa a essência do café de Torrinha, no interior de São Paulo.
A região acaba de conquistar o selo de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), reconhecendo oficialmente a procedência e o valor cultural desse café tão especial.
Isso significa que, a partir de agora, só o café realmente produzido em Torrinha, seguindo os padrões locais, pode usar esse nome no rótulo. Um selo que protege, valoriza e diferencia.
Ednir Mateus Spigolon, presidente da Cafenato, associação local de produtores com mais de 240 cafeicultores, a maioria agricultores familiares serão beneficiados com a distinção. “A qualidade já existia, mas agora ela tem nome, sobrenome e reconhecimento”, declarou ele à imprensa recentemente,.
Sabe quando você vê no rótulo algo como “vinho do Douro”, “queijo da Serra da Canastra” ou “café da Alta Mogiana”? Então, isso é um selo de procedência, também conhecido como Indicação Geográfica (IG). Ele funciona como uma certidão de identidade do produto.
Existem dois tipos principais de IG:
No caso do café de Torrinha, a IP valoriza a história, as práticas locais e a reputação construída ao longo de décadas. É como se o selo dissesse: “Esse café carrega a alma da terra onde nasceu”.
E entenda por que os cafés brasileiros ganham cada vez mais importância. Leia aqui.
Quando um produto conquista uma Indicação Geográfica, muita coisa muda — pra melhor.
Veja só o que o selo traz de bom:
No caso de Torrinha, isso é ainda mais simbólico: o selo reconhece não só a qualidade do café, mas também o vínculo afetivo da comunidade com a terra, muitas vezes ligado à religiosidade e ao pertencimento cultural.
Agora com o selo, o café de Torrinha ganha visibilidade dentro e fora do Brasil – e isso deve atrair atenção de cafeterias, exportadores e apaixonados por café especial.
E pra você, que ama um bom café, isso significa que:
Ah, e se quiser experimentar, fique de olho nas torrefações e e-commerces que valorizam cafés com Indicação Geográfica. Porque cada gole pode ser uma viagem até o coração do interior paulista.
Sou uma jornalista com mais de 30 anos de carreira e apaixonada por café e aqui neste blog uso meu conhecimento técnico e meu gosto pela escrita para falar com outros coffee lovers, mostrando tudo o que acho interessante no universo do café.
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