Por: Mirian Ferreira
Sabe aquele cafezinho de todo dia? Pode ser que ele fique mais caro nas próximas semanas — e não é por causa da safra ou do clima. O motivo está lá fora, entre tarifas, decisões políticas e acordos internacionais.
Mas calma, a gente explica tudo. Neste artigo, você vai entender o que está por trás do possível aumento no preço do café, como isso impacta o Brasil (que é o maior exportador do mundo) e, claro, o que você pode fazer como consumidor.
Spoiler: tem mais a ver com os Estados Unidos do que com o café da padaria.
Pra começar, os Estados Unidos são o maior consumidor de café do mundo — e, ao mesmo tempo, quase não produzem o grão. Cerca de 99% do que eles consomem é importado, e adivinha quem é o maior fornecedor? Sim: o Brasil.
Nos últimos anos, o café brasileiro abasteceu os americanos com mais de 25 milhões de sacas por ano. Só que uma nova medida do governo Trump colocou tudo em xeque.
No início de abril, o presidente anunciou uma tarifa de 10% sobre produtos importados do Brasil, incluindo o café verde (aquele que ainda não foi torrado). Resultado? Isso pode encarecer o produto para os compradores americanos — e, em cadeia, influenciar o preço por aqui também.
Diante da nova taxa, a National Coffee Association (NCA) — que representa toda a indústria do café nos EUA — fez um apelo formal ao governo: pediu que o café fosse excluído da lista de tarifas.
Segundo Bill Murray, presidente da NCA, a medida pode ter consequências diretas no consumo e no acesso da população ao café:
“Com a tarifa, os preços devem subir significativamente. A população terá que fazer escolhas difíceis, o que pode afetar até o consumo da bebida”, disse ele durante um evento da ABIC em Campinas.
A boa notícia? O governo americano aparentemente recebeu bem o pedido, mas ainda não há confirmação oficial sobre uma possível isenção.
Mesmo sendo o país que mais exporta café, o Brasil pode sim sentir os efeitos dessa tarifa. Afinal:
Ou seja: o impacto ainda não é certo, mas o cenário está em alerta — especialmente se outros países começarem a aplicar tarifas semelhantes.
A resposta curta: ainda não sabemos com certeza. Tudo depende de como o governo dos EUA vai reagir ao pedido da NCA e de como os mercados vão absorver essa possível mudança.
Mas já dá pra prever algumas possibilidades:
Por enquanto, não há motivo para pânico — mas quem ama café, como a gente, já está de olho.
Ok, e agora? Como se preparar sem entrar em paranoia?
No mais, fica aqui o alerta: o café pode até ser global, mas o impacto é real no nosso bolso. E entender o que acontece por trás da xícara ajuda a valorizar ainda mais cada gole.
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